A Folha publicou algumas edições atrás, um projeto de Ficha Limpa  Municipal aprovado pela Câmara de São Carlos. O Vereador Cláudio  Barbosa, do PT, aderiu à iniciativa e apresentou um projeto semelhante à  Câmara de Gavião Peixoto. Para surpresa da população gavionense, os  vereadores que integram a base aliada do Prefeito, rejeitaram o projeto,  que previa a moralidade na contratação de cargos de confiança do  Executivo e do Legislativo. 
    Segundo Barbosa, ‘‘a Câmara de Gavião   demonstrou que não tem maturidade para analizar determinados projetos de  Lei, já que o  Projeto Ficha Limpa Municipal  foi aprovado no município  de São Carlos por unanimidade e em várias cidades do Brasil também’’.
     De acordo com especialistas, a lei poderia contribuir para a diminuição  de casos de corrupção na Administração Pública, já que pelo projeto, é  proibido a nomeação para cargos ou funções de qualquer pessoa que tenha  contra si condenação, em decisão transitada em julgado, ou proferida por  órgão judicial colegiado, pelo prazo de 8 anos a partir da decisão  condenatória, ou seja, seria um avanço na moralidade política. A  Comissão de Justiça e Redação apresentou parecer contrário a aprovação  do projeto e os vereadores da base do prefeito acataram e a votação  vexaminosa para a política local foi encerrada em 6x2.
    Para Waltinho,  ‘‘é difícil aprovarmos os bons projetos em Gavião, pois tudo para na  base aliada do prefeito, só aprovando o que interessa diretamente a  eles. A gente fica sem força diante disso’’. Votaram contra a aprovação  do projetos os Vereadores.
Elmes José Joventino (PP)
Edson Macias (PSDB)
João Rufino Filho (PDT)
Jorge Rosa (PR)
Adão Ap. Istruder (PRTB)
Alzemar S. Pinheiro. (PDT)
    Segundo as informações de Barbosa, votaram pela aprovação do Projeto:
Claudio Barbosa (PT)
Valter Laurenti (PPS)
     Os vereadores que emitiram os pareceres contrário ao projeto, alegaram   que o projeto era incostitucional, sendo os membros da Comissão de  Justiça e Redação:
Elmes José Juventino (PP)
Edson Macias (PSDB)
João Rufino Filho (PDT)
     o Presidente da Câmara, Gregório Gulla Junior (PSDB), justificou a  não-aprovação do projeto, além da inconstitucionalidade, por conter critérios incompatíveis com a  realidade local. "Se o projeto fosse apresentado nos moldes do projeto  aprovado em São Carlos, a Câmara Gavionense também o aprovaria",  informa. Para a população fica a desconfiança de cada vez mais, os  políticos locais trabalharem na contramão da ética e da moralidade  políticas.